A Revista "Viagem e Turismo" da Editora Abril, publicou em sua edição de Agosto uma reportagem destacando a cidade de Olímpia com o título "Tradição e água quente".
A reportagem, assinada por Lúcia Monteiro, retrata que a cidade tem o maior festival de folclore do país e enaltece o clube Thermas dos Laranjais como um "imenso parque aquático".
A cidade além de ser citada na capa, ocupa quatro páginas internas da revista. Na reportagem ainda consta alguns atrativos turísticos da cidade de Olímpia como a Casa do Artesão, o engenho Tamanduá, Stop Lanches e o restaurante Dat Badan.
O que chama a atenção no texto é o modo em que foi escrito. Ressuscitando antigas lendas e mitos de Olímpia nos anos 80 e 90.
CONFIRA TRECHO DO TEXTO QUE CIRCULOU NA REVISTA:
[...]TRADIÇÃO E ÁGUA QUENTE
O maior festival de folclore do país, um parque aquático imenso. Conheça Olímpia, a vizinha (ainda) não famosa de Barretos
Por LÚCIA MONTEIRO
Quando o Thermas dos Laranjais foi inaugurado, em 1987, os olimpienses tiveram dois tipos de reação. No início, de orgulho. Até então, Olímpia, a 420 quilômetros de São Paulo, na região de São José do Rio Preto, só era conhecida por possuir o único estádio de futebol com nome de mulher do estado de São Paulo (“Maria Teresa Breda”) e por ser a Capital Nacional do Folclore – assim mesmo, com justas maiúsculas. Mas então Olímpia ganhava duas piscinas de água quente e um tobogã. Um sucesso. Todo mundo que podia comprou o título de sócio e correu para garantir um lugar na água. Um banho tranqüilo tornou-se tarefa difícil, especialmente num sábado de sol. Aí surgiram os comentários malvados. Chegou-se a apelidar o lugar de canjão.
Hoje em dia ninguém mais trata o Thermas dos Laranjais (avenida do Folclore, 1543, 17/3279-3333, www.termas.com.br. 8h/20h; seg., 9h/20h. R$ 24 a R$ 35; crianças de 7 a 12 anos, R$ 12) com desdém. Não é para menos. Espalhado numa área de 48 hectares, o parque aquático conta agora com tobogãs para adultos e crianças, rio de corredeira, ofurô, praia artificial e 14 piscinas de águas a 37 graus para todos os gostos (bem, quase todos, já que deve haver gente que gosta de água fria). Há piscinas de ondas, com pedras no fundo para massagear os pés, para jogar biribol, de bóias… A mais recente é uma versão local do Mar Morto. Graças a flutuadores, é impossível se afogar. Outra novidade é a piscina de surfe, com 50 metros de extensão. Há também seis quadras de tênis, pistas de cooper e academia de ginástica. De olho nos muitos visitantes (média mensal de 30 mil), a construtora Construserv, a mesma da Pousada do Rio Quente, em Goiás, deve inaugurar um resort ali até 2010.
Todas as compras nas lanchonetes e nos restaurantes do Thermas são pagas com um cartão. Faz-se um depósito inicial e depois toma-se, entre outras coisas, o delicioso sorvete da Bambi à vontade. E o que vem a ser Bambi? Para quem conhece o litoral norte de São Paulo, a Bambi é a equivalente olimpiense do Rochinha. Os fãs do picolé de coco do Rochinha vão adorar o de milho verde da Bambi, no palito ou em potinho. A fábrica fica na saída para Catanduva, perto do cemitério (há quem evite os sorvetes por acreditar que levam água do cemitério na produção, mas tudo não passa de intriga da oposição).
Quem vai passar um fim de semana em Olímpia pode ficar o tempo todo no Thermas. O hotel anexo, o Thermas Park (17/3279-8227. Cc: D, Mc, V) tem diárias desde 260 reais (meia-pensão). Mas a cidade tem outros atrativos. Em agosto, o Festival do Folclore é o principal deles. Desde os anos 60, durante uma semana (este mês, de 5 a 13; informações, 17/3281-6786) há apresentações gratuitas, à noite, de grupos de dança vindos de todo o país. O público acompanha sob o céu estrelado, curtindo o friozinho que costuma fazer nesta época. A festa acaba com um desfile pelas ruas, no domingo. Em abril, acontece uma edição internacional, com grupos de diversos países.
Outro passatempo são as compras. Dizem que o principal produto de exportação de Olímpia é gente. Deve ser verdade. De uns anos para cá, no entanto, objetos do artesanato local vêm ganhando destaque. Um deles é o trançado estrela. Feito com palha de milho, enfeita capas de almofada. O trabalho ganhou prêmio na Casa Cor e já é vendido na badalada loja Etna, em São Paulo. Em Olímpia, vá à Casa do Artesão (rua Coronel Francisco Nogueira, 459, 17/3281-6415). [...]